quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Pequenas histórias da minha vida

 “.......Fui criado num ambiente hostil. Um pai rígido, uma mãe submissa ás ordens do chefe da casa. Não tive pequenos gestos. Abraços e beijos nunca fizeram parte da relação com os meus pais. A minha educação foi na base do medo. Cresci com medo do meu pai. Quando ele morreu, em 1984, quando eu tinha apenas 16 anos, eu não entendi o exatamente o que significaria a... sua morte na minha vida. Continuei um menino medroso, carente, assustado com o novo, tentando fazer de tudo para chamar atenção. Afundei na escola. Reprovei dois anos na mesma série. Meu comportamento envergonhou a minha mãe. Até que um dia, depois de ela ter sido chamada pela direção do colégio e ouvir poucas e boas a meu respeito, ele voltou para casa chorando e me disse: “ Eu não mereço isso que estou passando. Senti vergonha de ser tua mãe. Teu comportamento na escola está me envergonhando. Não mereço isso”. Suas palavras foram ditas num tom suave. Minha mãe nunca desistiu de mim e nem dos meus irmãos. Mas aquele momento, era a gota d'agua para ela em relação as minhas atitudes na escola. Suas lágrimas me tocaram fundo. Eu precisava mudar, crescer, evoluir, parar de agir como uma criança. Foi neste momento que eu descobri de fato, o que era a vida e o que me esperava pela frente. Precisava ser forte, corajoso, persistente, interessado. Se não fosse assim, eu não chegaria a lugar algum. As lágrimas da minha mãe me fizeram refletir sobre isso. E a partir daí, mudei, e encarei a vida e passei a fazer outros tipos de escolhas. Eu não precisava provar nada para minha mãe e nem para ninguém. Era para mim que eu precisava provar....”
“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
"Há momentos na vida
em que realmente não dá para sorrir.
Nesses momentos, sorria para Deus:
Ele irá retribuir o seu sorriso!!"
Não andeis ansiosos de coisa alguma;
em tudo, porém, sejam conhecidas,
diante de Deus, as vossas petições,
pela oração e pela súplica,
com ações de graças.

-Filipenses, 4:
6 -

Amigos verdadeiros


Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.

Pode ser que um dia o tempo passe...
...
Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há-de lembrar.

Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.

Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.

Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.

Há duas formas para viver a sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.

Albert Einstein

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Rumo à Rondônia

Sou um simples catequista que ama a sua missão. E por isso, eu viajo. Tem sido assim desde 2005. Quando sou convidado eu viajo. Gosto de conhecer realidades diferentes da minha. Já estive em algumas cidades fora do meu estado. Tangará da Serra-MT, Belo Horizonte, São João Del Rei-MG e Conselheiro Lafayete no estado de Minas Gerais. Estive em Araçoiaba da Serra, Franca, Itu, Leme e  São Paulo no estado de São Paulo. Já tive a oportunidade de conhecer catequistas de Londrina, Guarapuava e Curitiba no Paraná. Aqui no Sul, viajei por várias cidades: Carlos Barbosa, Farroupillha, Garibaldi, São Marcos, Flores da Cunha, Barão, Santa Cruz do Sul, Horizontina, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Veranópolis, Porto Alegre e Monte Belo do Sul. Isso sem contar as inúmeras comunidades que eu estive aqui em Caxias do Sul, minha cidade, numa infinidade de palestras. Fiz palestras até pela internet para catequistas  da cidade de Caçapava em São Paulo, num domingo pela manhã. Tudo ísso é uma bênção para mim, um presente de Deus para a minha vida. Falar daquilo que eu mais amo, é algo incrível que faço com muito ardor. Agora, terei outra missão. Estou indo para Rondônia a partir do dia 15, sábado próximo. Por lá, farei uma série de palestras para catequistas da cidade de  Jaru, que fica a 400 km da capital Porto Velho. Nossa, um imenso desafio. Peço orações. Vou aprender! Vou partilhar! Vou conhecer a realidade. E conhecerei catequistas, com as quais, até o momento, mantive contato apenas pela internet. Elas também são anjos, que algum texto meu, escrito em algum dia, cativou.  Rumo à Rondônia, a partir de sábado dia 15 até o dia 25 de outtubro.

domingo, 9 de outubro de 2011

Para ser diferente, é preciso ter coragem.

Para ser diferente, é preciso ter coragem. Coragem para enfrentar gente acomodada
Coragem para encarar o discurso da manutenção que reina em muitas comunidades. “Deixa tudo como está, pois tudo sempre foi assim, para quê mudar”.
Para ser diferente, para ser de Cristo, é preciso ter coragem.
Quando a gente opta por esse caminho, optamos por uma mudança de vida.
Esta mudanã não significa facilidade alguma.
Não dá para optar pelo caminho de Cristo e continuar adorando os bens materiais.
Não dá para optar por esse caminho, mas ser de Cristo apenas no meio de quem também diz ser.
Para ser diferente, é preciso ter coragem. Coragem de modificar por inteiro, atitudes, discurso, ações, pensamentos, conceitos.
Um catequista diferente, é corajoso acima de tudo, pois as vezes, se sentirá sozinho, isolado e pode até ser mal visto.
Um catequista normal, faz sempre o que sempre foi feito, o que tudo mundo faz, e age somente quando lhe é conveniente agir. Joga para a platéia, cumpre uma tarefa, empresta o seu nome para uma atividade, mas não se envolve, não se joga de cabeça, não entende isso como missão.
Para ser diferente, é preciso ter coragem.
Nas coisas do Pai, a coragem é fundamental.
Optar pelo caminho de Cristo, é abrir mão das futilidades.
É ser do mundo, sem viver as coisas que este mundo podre oferece.
Você opta: quer ser diferente? Precisa de coragem, muita coragem.
Quer igual? Não precisa muita coisa. Basta fazer o que todo mundo anda fazendo. ( Alberto Meneguzzi)