Não sei se vocês conseguem reparar, mas o medo que se apodera de muitas lideranças comunitárias, nos leva a viver cercados de obviedades por todos os lados. E quando o assunto é catequese, se não são obviedades, nos vemos cercados de mediocridades. Não há nada mais chato do que as obviedades. Se há, são as mediocridades.
A obviedade e a mediocridade são de tal modo cansativas que, quando a gente encontra uma idéia diferente, vinda de uma pessoa corajosa e animada pela missão, indicando algum caminho que fuja o trivial, isso acaba sendo surpreendente. A obviedade nunca surpreende, mas choca. A mediocridade, pelo menos a mim entristece
Por isso, recomendo: tenha cuidado. O perigo de conviver com o óbvio e com o medíocre, é o do contágio. Uma semana que você passe com gente assim, pode ser decisivo para que você fique parecido.
Nós temos na igreja muitas comunidades óbvias e outras tantas medíocres. Isso, é transferido para as atitudes das lideranças que nelas habitam.
As óbvias fazem o trivial. Agem da mesma forma há anos. Não arriscam, não dão um passo adiante, não avançam em idéias e conteúdos. É o óbvio que domina cada ação. São semeadas tantas obviedades numa comunidade assim, que a colheita se torna óbvia.
Existem também comunidades medíocres. Nestas, nem o trivial é arriscado. Sufocam o surgimento de novas lideranças, evitam a partilha do conhecimento, esquecem do diálogo, do planejamento e do engajamento comunitário. Não avaliamos passos dados. É a mediocridade em cada ação. Semeiam mediocridade e colhem a mesma coisa. Não são comunidades de fato, mas existem apenas juridicamente como espaço territorial.
Sempre lutei para não ser óbvio e muito menos medíocre. Mas esbarro constantemente com gente assim, na própria caminhada de igreja. Na catequese então, estamos cheios de catequistas óbvios. São os medrosos, sem vontade e muito menos coragem para entender a missão que lhes foi confiada. Vivem o evangelho decorado, com passagens deste ou daquele livro na ponta da língua, mas não arriscam a vive-lo na plenitude, e com isso, arcando com as conseqüências de seguir o projeto de Deus.
Os medíocres, então, se espalham de forma muito rápida. Se não forem reconhecidos e extirpados, acabam contagiando muita gente. Eles não querem diálogo, detestam o trabalho em conjunto e se satisfazem com o que sempre foi feito, com o tradicional. O medíocre é o óbvio encarnado dos sentimentos piores.
Quem quiser destas denominações na ação diária da catequese, que vive como nas primeiras comunidades. “Eram perseverantes em ouvir o ensinamento dos apóstolos, na comunhão fraterna, no partir do pão e nas orações. Todos os que abraçaram a fé eram unidos e colocam em comum todas as coisas. Diariamente, todos juntos freqüentavam o templo, Louvavam a Deus e eram estimados por todo o povo. E a cada dia, o Senhor acrescentava à comunidade outras pessoas que iam aceitando a salvação” Está em Ato dos Apóstolos, 2 , 42 – 46.
O anúncio suscita conversão. E converter-se é ir além, arriscar vôos maiores, e mover-se para ônus e bônus do seguimento de Jesus. Se não for desta forma, é a obviedade e a mediocridade em ação. E disso, o projeto de Deus e a catequese, não precisam mais. ( Alberto Meneguzzi)
A obviedade e a mediocridade são de tal modo cansativas que, quando a gente encontra uma idéia diferente, vinda de uma pessoa corajosa e animada pela missão, indicando algum caminho que fuja o trivial, isso acaba sendo surpreendente. A obviedade nunca surpreende, mas choca. A mediocridade, pelo menos a mim entristece
Por isso, recomendo: tenha cuidado. O perigo de conviver com o óbvio e com o medíocre, é o do contágio. Uma semana que você passe com gente assim, pode ser decisivo para que você fique parecido.
Nós temos na igreja muitas comunidades óbvias e outras tantas medíocres. Isso, é transferido para as atitudes das lideranças que nelas habitam.
As óbvias fazem o trivial. Agem da mesma forma há anos. Não arriscam, não dão um passo adiante, não avançam em idéias e conteúdos. É o óbvio que domina cada ação. São semeadas tantas obviedades numa comunidade assim, que a colheita se torna óbvia.
Existem também comunidades medíocres. Nestas, nem o trivial é arriscado. Sufocam o surgimento de novas lideranças, evitam a partilha do conhecimento, esquecem do diálogo, do planejamento e do engajamento comunitário. Não avaliamos passos dados. É a mediocridade em cada ação. Semeiam mediocridade e colhem a mesma coisa. Não são comunidades de fato, mas existem apenas juridicamente como espaço territorial.
Sempre lutei para não ser óbvio e muito menos medíocre. Mas esbarro constantemente com gente assim, na própria caminhada de igreja. Na catequese então, estamos cheios de catequistas óbvios. São os medrosos, sem vontade e muito menos coragem para entender a missão que lhes foi confiada. Vivem o evangelho decorado, com passagens deste ou daquele livro na ponta da língua, mas não arriscam a vive-lo na plenitude, e com isso, arcando com as conseqüências de seguir o projeto de Deus.
Os medíocres, então, se espalham de forma muito rápida. Se não forem reconhecidos e extirpados, acabam contagiando muita gente. Eles não querem diálogo, detestam o trabalho em conjunto e se satisfazem com o que sempre foi feito, com o tradicional. O medíocre é o óbvio encarnado dos sentimentos piores.
Quem quiser destas denominações na ação diária da catequese, que vive como nas primeiras comunidades. “Eram perseverantes em ouvir o ensinamento dos apóstolos, na comunhão fraterna, no partir do pão e nas orações. Todos os que abraçaram a fé eram unidos e colocam em comum todas as coisas. Diariamente, todos juntos freqüentavam o templo, Louvavam a Deus e eram estimados por todo o povo. E a cada dia, o Senhor acrescentava à comunidade outras pessoas que iam aceitando a salvação” Está em Ato dos Apóstolos, 2 , 42 – 46.
O anúncio suscita conversão. E converter-se é ir além, arriscar vôos maiores, e mover-se para ônus e bônus do seguimento de Jesus. Se não for desta forma, é a obviedade e a mediocridade em ação. E disso, o projeto de Deus e a catequese, não precisam mais. ( Alberto Meneguzzi)
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