domingo, 5 de fevereiro de 2012

Palestra em Carlos Barbosa

Próximo dia 11 de fevereiro, às 15 horas, palestra em CARLOS BARBOSA-RS para catequistas e coordenadores de catequese. Minha primeira palestra de 2012. Adoro Carlos Barbosa. Minha primeira palestra, há quase seis anos, foi nesta cidade!

Recados aos catequistas

Recebi umtexto pela internet e fiquei com vontade de escrever. Adaptei e criei esta declaração de amor à vida e a catequese.  Quero dividir com vocês.

"Aprenda a sorrir sem um motivo aparente
Não deixe que ninguém saia da sua companhia sem se sentir melhor.

Seja edificante, otimista, alegre, persistente, para cima, alto astral.
Pratique os pequenos gestos e não deixe que o mau humor dos outros decida a sua maneira de agir.
Transforme!
Seja simples.


Sorria para todas as pessoas que cruzarem com o seu olhar.


Releia livros que fizeram a diferença na sua vida. Assita filmes no cinema ou assista novamente aqueles que fizeram você melhor, mais feliz, ou até mesmo, lhe emocionaram por algum motivo.Escute uma música que lhe faz lembrar velhos e bons tempos.



Tenha sempre uma garrafa de champanhe na geladeira.Tenha um passatempo favorito.Reduza o ritmo!
Cerque-se de pessoas que vejam o melhor de você!  Reencontre amigos que estão afastados. Reserve um dia para almoçar ou jantar com eles. Esqueça do resto por breves instantes.

Aprenda a reconhecer as principais estrelas do céu.Quando discutir com pessoas queridas, deixe-as ganhar.


Não provoque estresse por pequenos problemas, situações banais. Escolha ser feliz em vez de ter razão.

Seja simples nas coisas da sua vida.Seja simples nas coisas de Deus.
Reze, ajoelhe-se, destine quinze minutos para rezar pelos outros e agradecer as maravilhas de estar vivo. Destine algum tempo para ler uma passagem bíblica
Nas suas orações, imagine o rostinho de seus crismandos e peça que Deus proteja  a cada um deles e a seus familiares
.
Seja simples. Sorria mais. Viva com mais intensidade. Acolha, abrace, peça desculpas, perdoe e faça de cada dia como se fosse o último dia de sua vida.
Um catequista simples, é o que a vida precisa ser.
Pois é na simplicidade e na vivência das pequenas coisas da vida, que um catequista evangeliza, toca corações e anuncia um novo projeto. ( Alberto)

Se tiver espaço, instale um balanço no jardim ou uma rede na varanda.
Dê a si mesmo antes de dar aos outros. Assim terá mais para dar.
Beije seu amor sempre que parar num sinal vermelho.Escreva poemas, mesmo sem fazer rimas bonitas.
Plante flores em sua casa. Seja carinhoso e romântico, de um romantismo incurável!
Comemore cada conquista e utilize as derrotas para vencer mais tarde.
Jamais finja!Visite lugares históricos. Caminhe no parque.
Rir cura todos os machucados da vida. Ultrapasse a dose recomendada .
. Conte mais piadas.
Acredite no amor à primeira vista. Se  estiver apaixonado, diga ao seu amor “eu sinto algo diferente por você”. Não represe sentimentos bons.
Vá dormir às 9horas da noite uma vez por semana. Durma até mais tarde uma vez na vida, sem se preocupar com horários.
Passe um fim de semana na praia ou na montanha. Quando voltar, vai ter a impressão de ter feito uma viagem de quase uma semana.
Ande um  quilômetro todos os dias: exercitar-se é uma maravilha contra o estresse e os pensamentos aflitivos.
Não ganhe tempo, use-o ao máximo!
Faça aquilo de que mais gosta encontre logo uma maneira de ganhar dinheiro com isso.
Acolha suas crianças e adolescentes com um abraço de afeto. Diga a eles o quando você gosta deles. Volte aos lugares e lembranças da infância.Doe sangue.
Aprenda a dizer NÃO mais vezes.
Decore sua casa de maneira aconchegante.Pegue um bebê no colo; é tão bom!

O óbvio e o medíocre

Não sei se vocês conseguem reparar, mas o medo que se apodera  de muitas lideranças comunitárias, nos leva a viver cercados de obviedades por todos os lados. E quando o assunto é catequese, se não são obviedades, nos vemos cercados de mediocridades. Não há nada mais chato do que as obviedades. Se há, são as mediocridades.

A obviedade e a mediocridade são de tal modo cansativas que, quando a gente encontra uma  idéia diferente, vinda de uma pessoa corajosa e animada pela missão,  indicando algum caminho que  fuja o trivial, isso acaba sendo surpreendente. A obviedade nunca surpreende, mas choca. A mediocridade, pelo menos a mim entristece

Por isso, recomendo: tenha cuidado. O perigo de conviver com o óbvio e com o medíocre, é o do contágio. Uma semana que você passe com gente assim,  pode ser decisivo para que você fique parecido.

Nós temos na igreja muitas comunidades óbvias e outras tantas medíocres. Isso,  é transferido para as atitudes das lideranças que nelas habitam.
As óbvias fazem o trivial. Agem da mesma forma há anos. Não arriscam, não dão um passo adiante, não avançam em idéias e conteúdos. É o óbvio que domina cada ação. São semeadas tantas obviedades numa comunidade assim, que a colheita se torna óbvia.

Existem também comunidades medíocres. Nestas, nem o trivial é arriscado. Sufocam o surgimento de novas lideranças, evitam a partilha do conhecimento, esquecem do diálogo, do planejamento e do engajamento comunitário. Não avaliamos passos dados. É a mediocridade em cada ação. Semeiam mediocridade e colhem a mesma coisa. Não são comunidades de fato, mas existem apenas juridicamente como espaço territorial.

Sempre lutei para não ser óbvio e muito menos medíocre. Mas esbarro constantemente com gente assim, na própria caminhada de igreja. Na catequese então, estamos cheios de catequistas óbvios.  São os medrosos, sem vontade e muito menos coragem para entender a missão que lhes foi confiada. Vivem o evangelho decorado, com passagens deste ou daquele livro na ponta da língua, mas não arriscam a vive-lo na plenitude, e com isso,  arcando com as conseqüências de seguir o projeto de Deus.

Os medíocres, então, se espalham de forma muito rápida. Se não forem reconhecidos e extirpados, acabam contagiando muita gente. Eles não querem diálogo, detestam o trabalho em conjunto e se satisfazem com o que sempre foi feito, com o tradicional. O medíocre é o óbvio encarnado dos sentimentos piores.

Quem quiser destas denominações na ação diária da catequese, que vive como nas primeiras comunidades. “Eram perseverantes em ouvir o ensinamento dos apóstolos, na comunhão fraterna, no partir do pão e nas orações. Todos os que abraçaram a fé eram unidos e colocam em comum todas as coisas. Diariamente, todos juntos freqüentavam o templo, Louvavam a Deus e eram estimados por todo o povo. E a cada dia, o Senhor acrescentava à comunidade outras pessoas que iam aceitando a salvação” Está em Ato dos Apóstolos, 2 , 42 – 46.

O anúncio suscita conversão. E converter-se é ir além, arriscar vôos maiores, e mover-se para ônus e bônus do seguimento de Jesus. Se não for desta forma, é a obviedade e a mediocridade em ação. E disso, o projeto de Deus e a catequese, não precisam mais. ( Alberto Meneguzzi)

Evangelização não admite mais gente morna

"....Para decidir emagrecer, tive que ficar muito irritado em ser chamado constantemente de gordo. Chateei-me demais quando me compararam a um cara enorme, mas põe enorme nisso, que faz parte de uma banda por aqui. Mais chateado ainda eu comecei a ficar quando me dei conta que realmente eu estava acima do peso. Minhas roupas não vestiam mais, nada mais cabia em mim. E quando foi pesar, foi a gota d’água e aí decidi mudar  aminha conduta. E esta decisão não foi para agradar aos outros, mas sim, para agradar a mim mesma. Entrei numa academia  decidido a emagrecer 20 quilos no mínimo. Eu não tinha notado, mas estava enorme. E lá fui eu! Precisei muita força de vontade e determinação para chegar no estágio que cheguei depois de três meses de freqüência diária na academia. Teve um dia, que fiquei quase duas horas em cima de uma esteira. Loucura total! O suficiente para nestes quase 90 dias, emagrecer 15 quilos. Foi a minha determinação que me fez chegar a um peso um pouco melhor. E foi a minha falta de cuidado que me fez engordar tanto, aliado a vida sedentária, o estresse e o descuido com o meu próprio corpo e minha saúde.

Na catequese também as coisas funcionam assim. As vezes, as coisas chateiam, enchem o saco, da vontade de desistir, desanimamos e queremos ir embora. Agimos com homens e mulheres velhos, sem forças, sem coragem de enfrentar as situações difíceis e aí decidimos por abandonar o barco. Em tudo na vida, chega uma hora que precisamos decidir o que queremos, escolhendo caminhos, tomando decisões. E depois disso, seguir em frente com determinação e coragem, estabelecendo metas, mudando conceitos, montando outras estratégias para a nossa existência. A decisão sobre a nossa vida, cabe somente a nós.
Nossa vida cristã também merece um chacoalhão.
O que pretendemos?
Onde queremos chegar?
A quem queremos alcançar?
Que recados pretendemos que outros acolham?
Que tipo de cristão eu sou?
Que tipo de catequista eu sou?
 Minhas palavras, minha conduta e meu trabalho como liderança cristã na minha comunidade, fazem a diferença na vida das pessoas?
O caminho de Cristo não é fácil. Ser catequista nos dias de hoje, não é uma tarefa simples. A complexidade dos caminhos que escolhemos como cristãos requer pessoas preparadas e encorajadas  e não gente medrosa e que desiste na primeira dificuldade.
Por isso, seja o que for que você precisa mudar na sua vida, mude logo. Pode ser um regime que precisa ser feito, uma situação que precisa ser resolvida, um pedido de desculpas, uma declaração de amor, um desabafo, sei  lá, seja o que for, faça de uma vez por todas. Isso vale para a sua saúde, para a sua vida, para o que lhe perturba.
E se é assim para a nossa vida pessoal, por qual razão seria diferente na nossa vida cristã?
É hora de avançarmos para águas mais profundas. É hora de atingirmos mais corações. É chegado o momento da conversão real e autêntica e que nossas palavras sejam firmes e convictas. É hora de sermos catequistas vivos, presentes e com atitudes de verdadeiros evangelizadores. Não dá mais para “fazermos de conta”.
As necessidades de mudanças quando me atingem, mexem muito comigo. Fico impaciente, reflexivo e dali a pouco, começo a agir.
Se for hora de mudar, mude. Se o seu coração pede uma mudança, se é isso que você sente por dentro, mude de uma vez, busque de fato respostas para as suas perguntas.
Mas faça isso logo, pois daqui a pouco, pode não dar mais tempo para isso!......."

sábado, 5 de novembro de 2011

FACEBOOK

Não tenho conseguido atualizar este blog diariamente. Adoraria ter mais tempo para fazer isso. Acontece que descobri o facebook e acho esta rede social muito mais interativa. Por lá, tenho postado textos, fotos, vídeos, comentários e posso visualizar também tudo que meus amigos, ou conhecidos, postam e dizem. Tenho me sentido mais atraído pelo facebook. Utilizo para evangelização. Acho que todo o catequista deveria ter um endereço no facebook e lá colocar suas impressões sobre a vida, sobre a catequese, seus textos, suas orações, suas fotos. Assim como no orkut, no facebook é vc quem determina quem vai ser seu amigo ou não. Me sinto menos sozinho no facebook. Ando achando isso aqui, este blog, tão monótono. Dificilmente interajo com alguém por aqui. Dificilmente alguém deixa algum comentário. Por aqui, as pessoas entram e saem sem deixar sinal. Acho que já passou o meu tempo de blog. E do que adiante ter uma página na internet se naõ consigo atualizá-la? Para ficar aqui, parada, estática, sem comentários, sem interatividade? Hoje, sinceramente, acho que todo o evangelizador deveria estar numa rede social. Uma página do facebook é muito interessante. Passa por lá, dá uma olhada na minha, e se quiser ser meu amigo ou amiga, terei a honrta de aceitar.

Peritos em Jesus

Estou lendo vários livros. Um deles chama-se “A arte de ser discípulo”, de Amedeo Cencini. Outro que estou lendo e aproveito para  indicar. "Reencarnação ou ressurreição: uma decisão de fé", de Renold J. Blank, publicado pela Paulus.  E ainda, "Jesus - aproximação histórica" de José Antonio Pagola, livro publicado pela editora Vozes e que contém quase 700 páginas. Estou na página 111. Mas quero, pelo menos para este texto, me fixar numa obra específica, escrita pelo Papa Bento XVI, e que ainda estou na metade da leitura. Chama-se “Os apóstolos e os primeiros discípulos de Cristo – nas origens da Igreja”, publicado pela Paulus.  Nesta obra, o Papa destaca, sob a luz dos evangelistas, o que foi decisivo para que, após convidados por Jesus, os apóstolos continuassem junto com ele. Primeiro, o Papa cita o evangelista Marcos como fonte, logo no início do livro: “Jesus acabara de iniciar a pregação do Reino de Deus, quando o seu olhar pousou sobre duas duplas de irmãos:  Simão e André, Tiago e João. São pescadores, empenhados em seu trabalho quotidiano. Lançam as redes, e as recolhem. Mas outra pesca os espera. Jesus os chama com firmeza, e eles o seguem imediatamente: agora serão pescadores de homens”.
  Depois, a fonte  é o evangelho de Lucas. “Mostra o caminho da fé dos primeiros discípulos, esclarecendo que o convite para o seguimento lhes chega depois de terem escutado a primeira pregação de Jesus e experimentado os primeiros sinais prodigiosos por ele realizados. Em particular, a pesca milagrosa constitui o contexto imediato e oferece o símbolo da missão que lhes foi confiada. O destino desses ‘vocacionados’, dali em diante, estará intimamente ligado ao de Jesus. O apóstolo é um enviado, mas, antes disso, é um ‘perito’ em Jesus”. Vejam só o que foi dito, faço questão de repetir: o apóstolo é um enviado, mas, antes disso, é um ‘perito’ em Jesus.
            Mais adiante, Bento XVI se apega ao evangelho de João: “A presença dos futuros discípulos, provenientes da Galiléia, assim como Jesus, para viver a experiência do batismo administrado por João, ilumina o seu mundo espiritual. Eram homens na expectativa do Reino de Deus, desejosos de conhecer o messias, cuja vinda era anunciada como iminente. Para eles, basta a indicação de João Batista, que aponta em Jesus o Cordeiro de Deus, para brote neles o desejo de um encontro pessoal com o mestre. As frases do diálogo de Jesus com os dois futuros apóstolos são muito expressivas. Á pergunta: ‘O que procurais?’ eles respondem com outra pergunta: ‘Mestre, onde moras?’. A resposta de Jesus é um convite: ‘Vinde e vede’. Vinde para poder ver.”
Bento XVI, ainda se utilizando do evangelho de João, reforça que a aventura dos apóstolos começa como um encontro de pessoas que se abrem reciprocamente. “Começa para os discípulos um conhecimento direto do mestre. Vêem onde mora e começam a conhecê-lo. De fato, não serão anunciadores de uma idéia, mas testemunhas de uma pessoa. Antes de serem, enviados a evangelizar, deverão ‘estar’ com Jesus, estabelecendo com ele uma relação pessoal. Sobre essa base, a evangelização nada mais será do que um anúncio daquilo que foi experimentado, e um convite para entrar no mistério da comunhão com Cristo”. Vou repetir o que escreveu Bento XVI sobre o convite feito por Jesus aos primeiros apóstolos: “De fato, não serão anunciadores de uma idéia, mas testemunhas de uma pessoa. Antes de serem, enviados a evangelizar, deverão ‘estar’ com Jesus, estabelecendo com ele uma relação pessoal”.

            O apóstolo é um enviado, mas antes disso, um ‘perito’ em Jesus. Os apóstolos foram ver e conhecer Jesus. Tiveram com ele uma experiência pessoal que os encorajou à missão. Quantos catequistas estão na missão mas não sabem nada de Jesus, desconhecem a sua história e com isso, não fortificam a sua crença. Por isso, não convencem, não encorajam outras pessoas, não tocam corações e desistem diante da primeira dificuldade. Tratam a evangelização apenas como anúncio de idéias e não agem como testemunhas de uma pessoa. Com isso, não estabelecem com Jesus uma relação pessoal.
            Por isso eu reforço o que tenho dito, às vezes de forma indireta através dos textos que escrevo e nas palestras que sou convidado a proferir: existe a  necessidade urgente de uma ‘reevangelização’ de todos aqueles que se dispõem ao trabalho de anuncio do evangelho.
            Através dela, precisamos entender qual é de fato o verdadeiro caminho de Cristo, seus desafios, seus espinhos e seus interesses atuais e, antes de qualquer coisa, precisamos  de uma experiência pessoal e definitiva, que provoque em nosso coração o desejo de mudar a nossa vida em prol de um projeto maior.
            É neste encontro que encontraremos o real sentido da missão e a coragem necessária para prosseguir na caminhada que estamos sendo convidados.
Se não for assim, é anúncio de idéias, e não uma relação pessoal. Apenas, tão somente, anunciar idéias, não converte, não anima, não transforma, não edifica.
            Experimentar Cristo e a partir daí redescobri-lo, é urgente para continuar evangelizando!

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Minha alma missionária

Senhor, toma minha vida nova antes que a espera desgaste anos mim.
Estou disposto ao que queiras, não importa o que seja, Tu chamas-me a servir.
Leva-me aonde os homens necessitem Tua palavra,
Necessitem de força de viver,
Onde falte a esperança onde tudo seja triste simplesmente por não saber ti.

Te dou meu coração sincero,
Para gritar sem medo, formoso é teu amor,
Senhor, tenho alma missionária, conduza-me à terra que tenha sede de Ti.

E, assim eu partirei cantando,
Por terras anunciando tua beleza,
Senhor terei meus braços sem cansaço,
Tua história em meus lábios e a força na oração.

Missão em Rondônia

Estou em Jaru, estado de Rondônia. Saí de Caxias do Sul no sábado, dia 15. Por aqui, farei uma série de palestras em diversas comunidades da paróquia. Terça, quarta, quinta, sexta, sábado e domingo. Não tem folga e nem descanso. Viagens e mais viagens, por aqui, tudo é longe, tudo é grande, tudo é distante. Adoro estas missões. Aprendo mais do que ensino e me forteleço na minha missão como catequista. Um homem precisa viajar, sair de si, conhecer outros lugares, outras culturas, partilhar de seus conhecimentos e buscar o conhecimento dos outros. Um homem, precisa sim, viajar. Que Bom que Deus está me dando mais esta oportunidade. O estado de Rondônia é acolhedor, cheio de migrantes, povo que veio para cá de todos os cantos deste imenso Brasil. A Catequese por aqui, a exemplo de outros tantos lugares, precisa de ajuda. Minha missão é essa: ajudar. Quando voltar, terei sido ajudado.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Pequenas histórias da minha vida

 “.......Fui criado num ambiente hostil. Um pai rígido, uma mãe submissa ás ordens do chefe da casa. Não tive pequenos gestos. Abraços e beijos nunca fizeram parte da relação com os meus pais. A minha educação foi na base do medo. Cresci com medo do meu pai. Quando ele morreu, em 1984, quando eu tinha apenas 16 anos, eu não entendi o exatamente o que significaria a... sua morte na minha vida. Continuei um menino medroso, carente, assustado com o novo, tentando fazer de tudo para chamar atenção. Afundei na escola. Reprovei dois anos na mesma série. Meu comportamento envergonhou a minha mãe. Até que um dia, depois de ela ter sido chamada pela direção do colégio e ouvir poucas e boas a meu respeito, ele voltou para casa chorando e me disse: “ Eu não mereço isso que estou passando. Senti vergonha de ser tua mãe. Teu comportamento na escola está me envergonhando. Não mereço isso”. Suas palavras foram ditas num tom suave. Minha mãe nunca desistiu de mim e nem dos meus irmãos. Mas aquele momento, era a gota d'agua para ela em relação as minhas atitudes na escola. Suas lágrimas me tocaram fundo. Eu precisava mudar, crescer, evoluir, parar de agir como uma criança. Foi neste momento que eu descobri de fato, o que era a vida e o que me esperava pela frente. Precisava ser forte, corajoso, persistente, interessado. Se não fosse assim, eu não chegaria a lugar algum. As lágrimas da minha mãe me fizeram refletir sobre isso. E a partir daí, mudei, e encarei a vida e passei a fazer outros tipos de escolhas. Eu não precisava provar nada para minha mãe e nem para ninguém. Era para mim que eu precisava provar....”
“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
"Há momentos na vida
em que realmente não dá para sorrir.
Nesses momentos, sorria para Deus:
Ele irá retribuir o seu sorriso!!"
Não andeis ansiosos de coisa alguma;
em tudo, porém, sejam conhecidas,
diante de Deus, as vossas petições,
pela oração e pela súplica,
com ações de graças.

-Filipenses, 4:
6 -

Amigos verdadeiros


Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.

Pode ser que um dia o tempo passe...
...
Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há-de lembrar.

Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.

Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.

Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.

Há duas formas para viver a sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.

Albert Einstein

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Rumo à Rondônia

Sou um simples catequista que ama a sua missão. E por isso, eu viajo. Tem sido assim desde 2005. Quando sou convidado eu viajo. Gosto de conhecer realidades diferentes da minha. Já estive em algumas cidades fora do meu estado. Tangará da Serra-MT, Belo Horizonte, São João Del Rei-MG e Conselheiro Lafayete no estado de Minas Gerais. Estive em Araçoiaba da Serra, Franca, Itu, Leme e  São Paulo no estado de São Paulo. Já tive a oportunidade de conhecer catequistas de Londrina, Guarapuava e Curitiba no Paraná. Aqui no Sul, viajei por várias cidades: Carlos Barbosa, Farroupillha, Garibaldi, São Marcos, Flores da Cunha, Barão, Santa Cruz do Sul, Horizontina, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Veranópolis, Porto Alegre e Monte Belo do Sul. Isso sem contar as inúmeras comunidades que eu estive aqui em Caxias do Sul, minha cidade, numa infinidade de palestras. Fiz palestras até pela internet para catequistas  da cidade de Caçapava em São Paulo, num domingo pela manhã. Tudo ísso é uma bênção para mim, um presente de Deus para a minha vida. Falar daquilo que eu mais amo, é algo incrível que faço com muito ardor. Agora, terei outra missão. Estou indo para Rondônia a partir do dia 15, sábado próximo. Por lá, farei uma série de palestras para catequistas da cidade de  Jaru, que fica a 400 km da capital Porto Velho. Nossa, um imenso desafio. Peço orações. Vou aprender! Vou partilhar! Vou conhecer a realidade. E conhecerei catequistas, com as quais, até o momento, mantive contato apenas pela internet. Elas também são anjos, que algum texto meu, escrito em algum dia, cativou.  Rumo à Rondônia, a partir de sábado dia 15 até o dia 25 de outtubro.