terça-feira, 6 de dezembro de 2011
sábado, 5 de novembro de 2011
Não tenho conseguido atualizar este blog diariamente. Adoraria ter mais tempo para fazer isso. Acontece que descobri o facebook e acho esta rede social muito mais interativa. Por lá, tenho postado textos, fotos, vídeos, comentários e posso visualizar também tudo que meus amigos, ou conhecidos, postam e dizem. Tenho me sentido mais atraído pelo facebook. Utilizo para evangelização. Acho que todo o catequista deveria ter um endereço no facebook e lá colocar suas impressões sobre a vida, sobre a catequese, seus textos, suas orações, suas fotos. Assim como no orkut, no facebook é vc quem determina quem vai ser seu amigo ou não. Me sinto menos sozinho no facebook. Ando achando isso aqui, este blog, tão monótono. Dificilmente interajo com alguém por aqui. Dificilmente alguém deixa algum comentário. Por aqui, as pessoas entram e saem sem deixar sinal. Acho que já passou o meu tempo de blog. E do que adiante ter uma página na internet se naõ consigo atualizá-la? Para ficar aqui, parada, estática, sem comentários, sem interatividade? Hoje, sinceramente, acho que todo o evangelizador deveria estar numa rede social. Uma página do facebook é muito interessante. Passa por lá, dá uma olhada na minha, e se quiser ser meu amigo ou amiga, terei a honrta de aceitar.
Peritos em Jesus
Estou lendo vários livros. Um deles chama-se “A arte de ser discípulo”, de Amedeo Cencini. Outro que estou lendo e aproveito para indicar. "Reencarnação ou ressurreição: uma decisão de fé", de Renold J. Blank, publicado pela Paulus. E ainda, "Jesus - aproximação histórica" de José Antonio Pagola, livro publicado pela editora Vozes e que contém quase 700 páginas. Estou na página 111. Mas quero, pelo menos para este texto, me fixar numa obra específica, escrita pelo Papa Bento XVI, e que ainda estou na metade da leitura. Chama-se “Os apóstolos e os primeiros discípulos de Cristo – nas origens da Igreja”, publicado pela Paulus. Nesta obra, o Papa destaca, sob a luz dos evangelistas, o que foi decisivo para que, após convidados por Jesus, os apóstolos continuassem junto com ele. Primeiro, o Papa cita o evangelista Marcos como fonte, logo no início do livro: “Jesus acabara de iniciar a pregação do Reino de Deus, quando o seu olhar pousou sobre duas duplas de irmãos: Simão e André, Tiago e João. São pescadores, empenhados em seu trabalho quotidiano. Lançam as redes, e as recolhem. Mas outra pesca os espera. Jesus os chama com firmeza, e eles o seguem imediatamente: agora serão pescadores de homens”.
Depois, a fonte é o evangelho de Lucas. “Mostra o caminho da fé dos primeiros discípulos, esclarecendo que o convite para o seguimento lhes chega depois de terem escutado a primeira pregação de Jesus e experimentado os primeiros sinais prodigiosos por ele realizados. Em particular, a pesca milagrosa constitui o contexto imediato e oferece o símbolo da missão que lhes foi confiada. O destino desses ‘vocacionados’, dali em diante, estará intimamente ligado ao de Jesus. O apóstolo é um enviado, mas, antes disso, é um ‘perito’ em Jesus”. Vejam só o que foi dito, faço questão de repetir: o apóstolo é um enviado, mas, antes disso, é um ‘perito’ em Jesus.
Mais adiante, Bento XVI se apega ao evangelho de João: “A presença dos futuros discípulos, provenientes da Galiléia, assim como Jesus, para viver a experiência do batismo administrado por João, ilumina o seu mundo espiritual. Eram homens na expectativa do Reino de Deus, desejosos de conhecer o messias, cuja vinda era anunciada como iminente. Para eles, basta a indicação de João Batista, que aponta em Jesus o Cordeiro de Deus, para brote neles o desejo de um encontro pessoal com o mestre. As frases do diálogo de Jesus com os dois futuros apóstolos são muito expressivas. Á pergunta: ‘O que procurais?’ eles respondem com outra pergunta: ‘Mestre, onde moras?’. A resposta de Jesus é um convite: ‘Vinde e vede’. Vinde para poder ver.”
Bento XVI, ainda se utilizando do evangelho de João, reforça que a aventura dos apóstolos começa como um encontro de pessoas que se abrem reciprocamente. “Começa para os discípulos um conhecimento direto do mestre. Vêem onde mora e começam a conhecê-lo. De fato, não serão anunciadores de uma idéia, mas testemunhas de uma pessoa. Antes de serem, enviados a evangelizar, deverão ‘estar’ com Jesus, estabelecendo com ele uma relação pessoal. Sobre essa base, a evangelização nada mais será do que um anúncio daquilo que foi experimentado, e um convite para entrar no mistério da comunhão com Cristo”. Vou repetir o que escreveu Bento XVI sobre o convite feito por Jesus aos primeiros apóstolos: “De fato, não serão anunciadores de uma idéia, mas testemunhas de uma pessoa. Antes de serem, enviados a evangelizar, deverão ‘estar’ com Jesus, estabelecendo com ele uma relação pessoal”.
O apóstolo é um enviado, mas antes disso, um ‘perito’ em Jesus. Os apóstolos foram ver e conhecer Jesus. Tiveram com ele uma experiência pessoal que os encorajou à missão. Quantos catequistas estão na missão mas não sabem nada de Jesus, desconhecem a sua história e com isso, não fortificam a sua crença. Por isso, não convencem, não encorajam outras pessoas, não tocam corações e desistem diante da primeira dificuldade. Tratam a evangelização apenas como anúncio de idéias e não agem como testemunhas de uma pessoa. Com isso, não estabelecem com Jesus uma relação pessoal.
Por isso eu reforço o que tenho dito, às vezes de forma indireta através dos textos que escrevo e nas palestras que sou convidado a proferir: existe a necessidade urgente de uma ‘reevangelização’ de todos aqueles que se dispõem ao trabalho de anuncio do evangelho.
Através dela, precisamos entender qual é de fato o verdadeiro caminho de Cristo, seus desafios, seus espinhos e seus interesses atuais e, antes de qualquer coisa, precisamos de uma experiência pessoal e definitiva, que provoque em nosso coração o desejo de mudar a nossa vida em prol de um projeto maior.
É neste encontro que encontraremos o real sentido da missão e a coragem necessária para prosseguir na caminhada que estamos sendo convidados.
Se não for assim, é anúncio de idéias, e não uma relação pessoal. Apenas, tão somente, anunciar idéias, não converte, não anima, não transforma, não edifica.
Experimentar Cristo e a partir daí redescobri-lo, é urgente para continuar evangelizando!
Depois, a fonte é o evangelho de Lucas. “Mostra o caminho da fé dos primeiros discípulos, esclarecendo que o convite para o seguimento lhes chega depois de terem escutado a primeira pregação de Jesus e experimentado os primeiros sinais prodigiosos por ele realizados. Em particular, a pesca milagrosa constitui o contexto imediato e oferece o símbolo da missão que lhes foi confiada. O destino desses ‘vocacionados’, dali em diante, estará intimamente ligado ao de Jesus. O apóstolo é um enviado, mas, antes disso, é um ‘perito’ em Jesus”. Vejam só o que foi dito, faço questão de repetir: o apóstolo é um enviado, mas, antes disso, é um ‘perito’ em Jesus.
Mais adiante, Bento XVI se apega ao evangelho de João: “A presença dos futuros discípulos, provenientes da Galiléia, assim como Jesus, para viver a experiência do batismo administrado por João, ilumina o seu mundo espiritual. Eram homens na expectativa do Reino de Deus, desejosos de conhecer o messias, cuja vinda era anunciada como iminente. Para eles, basta a indicação de João Batista, que aponta em Jesus o Cordeiro de Deus, para brote neles o desejo de um encontro pessoal com o mestre. As frases do diálogo de Jesus com os dois futuros apóstolos são muito expressivas. Á pergunta: ‘O que procurais?’ eles respondem com outra pergunta: ‘Mestre, onde moras?’. A resposta de Jesus é um convite: ‘Vinde e vede’. Vinde para poder ver.”
Bento XVI, ainda se utilizando do evangelho de João, reforça que a aventura dos apóstolos começa como um encontro de pessoas que se abrem reciprocamente. “Começa para os discípulos um conhecimento direto do mestre. Vêem onde mora e começam a conhecê-lo. De fato, não serão anunciadores de uma idéia, mas testemunhas de uma pessoa. Antes de serem, enviados a evangelizar, deverão ‘estar’ com Jesus, estabelecendo com ele uma relação pessoal. Sobre essa base, a evangelização nada mais será do que um anúncio daquilo que foi experimentado, e um convite para entrar no mistério da comunhão com Cristo”. Vou repetir o que escreveu Bento XVI sobre o convite feito por Jesus aos primeiros apóstolos: “De fato, não serão anunciadores de uma idéia, mas testemunhas de uma pessoa. Antes de serem, enviados a evangelizar, deverão ‘estar’ com Jesus, estabelecendo com ele uma relação pessoal”.
O apóstolo é um enviado, mas antes disso, um ‘perito’ em Jesus. Os apóstolos foram ver e conhecer Jesus. Tiveram com ele uma experiência pessoal que os encorajou à missão. Quantos catequistas estão na missão mas não sabem nada de Jesus, desconhecem a sua história e com isso, não fortificam a sua crença. Por isso, não convencem, não encorajam outras pessoas, não tocam corações e desistem diante da primeira dificuldade. Tratam a evangelização apenas como anúncio de idéias e não agem como testemunhas de uma pessoa. Com isso, não estabelecem com Jesus uma relação pessoal.
Por isso eu reforço o que tenho dito, às vezes de forma indireta através dos textos que escrevo e nas palestras que sou convidado a proferir: existe a necessidade urgente de uma ‘reevangelização’ de todos aqueles que se dispõem ao trabalho de anuncio do evangelho.
Através dela, precisamos entender qual é de fato o verdadeiro caminho de Cristo, seus desafios, seus espinhos e seus interesses atuais e, antes de qualquer coisa, precisamos de uma experiência pessoal e definitiva, que provoque em nosso coração o desejo de mudar a nossa vida em prol de um projeto maior.
É neste encontro que encontraremos o real sentido da missão e a coragem necessária para prosseguir na caminhada que estamos sendo convidados.
Se não for assim, é anúncio de idéias, e não uma relação pessoal. Apenas, tão somente, anunciar idéias, não converte, não anima, não transforma, não edifica.
Experimentar Cristo e a partir daí redescobri-lo, é urgente para continuar evangelizando!
domingo, 30 de outubro de 2011
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Minha alma missionária
Senhor, toma minha vida nova antes que a espera desgaste anos mim.
Estou disposto ao que queiras, não importa o que seja, Tu chamas-me a servir.
Estou disposto ao que queiras, não importa o que seja, Tu chamas-me a servir.
Leva-me aonde os homens necessitem Tua palavra,
Necessitem de força de viver,
Onde falte a esperança onde tudo seja triste simplesmente por não saber ti.
Necessitem de força de viver,
Onde falte a esperança onde tudo seja triste simplesmente por não saber ti.
Te dou meu coração sincero,
Para gritar sem medo, formoso é teu amor,
Senhor, tenho alma missionária, conduza-me à terra que tenha sede de Ti.
Para gritar sem medo, formoso é teu amor,
Senhor, tenho alma missionária, conduza-me à terra que tenha sede de Ti.
E, assim eu partirei cantando,
Por terras anunciando tua beleza,
Senhor terei meus braços sem cansaço,
Tua história em meus lábios e a força na oração.
Por terras anunciando tua beleza,
Senhor terei meus braços sem cansaço,
Tua história em meus lábios e a força na oração.
Missão em Rondônia
Estou em Jaru, estado de Rondônia. Saí de Caxias do Sul no sábado, dia 15. Por aqui, farei uma série de palestras em diversas comunidades da paróquia. Terça, quarta, quinta, sexta, sábado e domingo. Não tem folga e nem descanso. Viagens e mais viagens, por aqui, tudo é longe, tudo é grande, tudo é distante. Adoro estas missões. Aprendo mais do que ensino e me forteleço na minha missão como catequista. Um homem precisa viajar, sair de si, conhecer outros lugares, outras culturas, partilhar de seus conhecimentos e buscar o conhecimento dos outros. Um homem, precisa sim, viajar. Que Bom que Deus está me dando mais esta oportunidade. O estado de Rondônia é acolhedor, cheio de migrantes, povo que veio para cá de todos os cantos deste imenso Brasil. A Catequese por aqui, a exemplo de outros tantos lugares, precisa de ajuda. Minha missão é essa: ajudar. Quando voltar, terei sido ajudado.
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Pequenas histórias da minha vida
“.......Fui criado num ambiente hostil. Um pai rígido, uma mãe submissa ás ordens do chefe da casa. Não tive pequenos gestos. Abraços e beijos nunca fizeram parte da relação com os meus pais. A minha educação foi na base do medo. Cresci com medo do meu pai. Quando ele morreu, em 1984, quando eu tinha apenas 16 anos, eu não entendi o exatamente o que significaria a... sua morte na minha vida. Continuei um menino medroso, carente, assustado com o novo, tentando fazer de tudo para chamar atenção. Afundei na escola. Reprovei dois anos na mesma série. Meu comportamento envergonhou a minha mãe. Até que um dia, depois de ela ter sido chamada pela direção do colégio e ouvir poucas e boas a meu respeito, ele voltou para casa chorando e me disse: “ Eu não mereço isso que estou passando. Senti vergonha de ser tua mãe. Teu comportamento na escola está me envergonhando. Não mereço isso”. Suas palavras foram ditas num tom suave. Minha mãe nunca desistiu de mim e nem dos meus irmãos. Mas aquele momento, era a gota d'agua para ela em relação as minhas atitudes na escola. Suas lágrimas me tocaram fundo. Eu precisava mudar, crescer, evoluir, parar de agir como uma criança. Foi neste momento que eu descobri de fato, o que era a vida e o que me esperava pela frente. Precisava ser forte, corajoso, persistente, interessado. Se não fosse assim, eu não chegaria a lugar algum. As lágrimas da minha mãe me fizeram refletir sobre isso. E a partir daí, mudei, e encarei a vida e passei a fazer outros tipos de escolhas. Eu não precisava provar nada para minha mãe e nem para ninguém. Era para mim que eu precisava provar....”
“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
Amigos verdadeiros
Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.
Pode ser que um dia o tempo passe...
... Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há-de lembrar.
Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.
Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.
Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.
Há duas formas para viver a sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.
Albert Einstein
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.
Pode ser que um dia o tempo passe...
... Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há-de lembrar.
Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.
Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.
Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.
Há duas formas para viver a sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.
Albert Einstein
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Rumo à Rondônia
Sou um simples catequista que ama a sua missão. E por isso, eu viajo. Tem sido assim desde 2005. Quando sou convidado eu viajo. Gosto de conhecer realidades diferentes da minha. Já estive em algumas cidades fora do meu estado. Tangará da Serra-MT, Belo Horizonte, São João Del Rei-MG e Conselheiro Lafayete no estado de Minas Gerais. Estive em Araçoiaba da Serra, Franca, Itu, Leme e São Paulo no estado de São Paulo. Já tive a oportunidade de conhecer catequistas de Londrina, Guarapuava e Curitiba no Paraná. Aqui no Sul, viajei por várias cidades: Carlos Barbosa, Farroupillha, Garibaldi, São Marcos, Flores da Cunha, Barão, Santa Cruz do Sul, Horizontina, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Veranópolis, Porto Alegre e Monte Belo do Sul. Isso sem contar as inúmeras comunidades que eu estive aqui em Caxias do Sul, minha cidade, numa infinidade de palestras. Fiz palestras até pela internet para catequistas da cidade de Caçapava em São Paulo, num domingo pela manhã. Tudo ísso é uma bênção para mim, um presente de Deus para a minha vida. Falar daquilo que eu mais amo, é algo incrível que faço com muito ardor. Agora, terei outra missão. Estou indo para Rondônia a partir do dia 15, sábado próximo. Por lá, farei uma série de palestras para catequistas da cidade de Jaru, que fica a 400 km da capital Porto Velho. Nossa, um imenso desafio. Peço orações. Vou aprender! Vou partilhar! Vou conhecer a realidade. E conhecerei catequistas, com as quais, até o momento, mantive contato apenas pela internet. Elas também são anjos, que algum texto meu, escrito em algum dia, cativou. Rumo à Rondônia, a partir de sábado dia 15 até o dia 25 de outtubro.
domingo, 9 de outubro de 2011
Para ser diferente, é preciso ter coragem.
Para ser diferente, é preciso ter coragem. Coragem para enfrentar gente acomodada
Coragem para encarar o discurso da manutenção que reina em muitas comunidades. “Deixa tudo como está, pois tudo sempre foi assim, para quê mudar”.
Para ser diferente, para ser de Cristo, é preciso ter coragem.
Quando a gente opta por esse caminho, optamos por uma mudança de vida.
Esta mudanã não significa facilidade alguma.
Não dá para optar pelo caminho de Cristo e continuar adorando os bens materiais.
Não dá para optar por esse caminho, mas ser de Cristo apenas no meio de quem também diz ser.
Para ser diferente, é preciso ter coragem. Coragem de modificar por inteiro, atitudes, discurso, ações, pensamentos, conceitos.
Um catequista diferente, é corajoso acima de tudo, pois as vezes, se sentirá sozinho, isolado e pode até ser mal visto.
Um catequista normal, faz sempre o que sempre foi feito, o que tudo mundo faz, e age somente quando lhe é conveniente agir. Joga para a platéia, cumpre uma tarefa, empresta o seu nome para uma atividade, mas não se envolve, não se joga de cabeça, não entende isso como missão.
Para ser diferente, é preciso ter coragem.
Nas coisas do Pai, a coragem é fundamental.
Optar pelo caminho de Cristo, é abrir mão das futilidades.
É ser do mundo, sem viver as coisas que este mundo podre oferece.
Você opta: quer ser diferente? Precisa de coragem, muita coragem.
Quer igual? Não precisa muita coisa. Basta fazer o que todo mundo anda fazendo. ( Alberto Meneguzzi)
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Um pouco de mim, para quem não me conhece ainda
Sou romântico. Sou poeta. Acredito nos pequenos gestos. Acredito ainda nas pessoas. Aposto no amor verdadeiro. O amor das mãos dadas. O amor do passeio no parque. O amor, do bilhete fora de hora, da mensagem no celular, das flores numa data especial. Amor, amores, qualquer tipo de amor, precisa destas pequenas coisas. Precisa de zelo, cuidado, atitudes simples. Amor real, verdadeiro, aquele que se...mpre idealizei nas minhas relações, não sobrevive se não for cuidado, regado, diariamente, insistentemente, continuamente.
Mas fora este meu romantismo, enraízado em mim desde da mais tenra idade, sou direto, sincero, não faço rodeios, não disfarço insatisfações, não mando dizer as coisas, e luto pelas coisas certas. Não penso apenas em mim, não olho apenas para o próprio umbigo, não gosto de gente materialista, não suporto gente pegajosa.
E apesar de ser um cara de Deus ( ele me salvou quando eu tinha 17 anos e devo muito a ele), não sou um imbecil qualquer que aceita as coisas de forma pacífica e não consegui ainda oferecer a outra face quando levo porrada de alguém.
Por isso, não sou perfeito e confesso, não busco perfeição.
O que me anima em mim, é minha naturalidade, minha normalidade.
Por isso, acredito, muita gente não vai com a minha cara, não curte minhas opiniões, não suporta meus textos, ou até mesmo, sem me conhecer, não gosta de mim apenas por não gostar.
Mas não faço nada para agradar. Tudo o que eu faço, não faço para agradar os freis que administram a rádio onde eu trabalho, ou os ouvintes que escutam os espaços que eu participo. Não quero agradar padres, irmãs, pais ou mães dos meus catequizandos, e não puxo o saco de ninguém. Mesmo dentro do ambiente de iGreja, não deixo de opinar sobre aquilo que considero errado, embora muitos gostariam de me ver calados.
Sou um romântico. Sou poeta. Ainda acredito nas pessoas. Sou um homem normal. Choro quando tenho vontade. Dou muitas risadas quando as coisas me agradam.
Mas não me peçam para ser o que eu não sou, pois isso eu não consigo.
Falsidade não faz parte da minha conduta. E não queiram jogar Deus contra mim que não vão conseguir. Falar, escrever, agir, ser catequista, palestrar aqui e ali falando das maravilhas de Deus na minha vida, não me faz melhor do que ninguém. Não sou crente, não vou à missa diariamente, não rezo o terço e não faço tipo alguém. Sou de Deus sim. Amo a minha missão de catequista. E vou, com toda a minha força, continuar anunciando o seu projeto do jeito que eu puder anunciar.
Meu nome é Alberto Meneguzzi.
Obrigado por ser meu amigo, minha amiga, mesmo que seja por aqui, de forma virtual!
Mas fora este meu romantismo, enraízado em mim desde da mais tenra idade, sou direto, sincero, não faço rodeios, não disfarço insatisfações, não mando dizer as coisas, e luto pelas coisas certas. Não penso apenas em mim, não olho apenas para o próprio umbigo, não gosto de gente materialista, não suporto gente pegajosa.
E apesar de ser um cara de Deus ( ele me salvou quando eu tinha 17 anos e devo muito a ele), não sou um imbecil qualquer que aceita as coisas de forma pacífica e não consegui ainda oferecer a outra face quando levo porrada de alguém.
Por isso, não sou perfeito e confesso, não busco perfeição.
O que me anima em mim, é minha naturalidade, minha normalidade.
Por isso, acredito, muita gente não vai com a minha cara, não curte minhas opiniões, não suporta meus textos, ou até mesmo, sem me conhecer, não gosta de mim apenas por não gostar.
Mas não faço nada para agradar. Tudo o que eu faço, não faço para agradar os freis que administram a rádio onde eu trabalho, ou os ouvintes que escutam os espaços que eu participo. Não quero agradar padres, irmãs, pais ou mães dos meus catequizandos, e não puxo o saco de ninguém. Mesmo dentro do ambiente de iGreja, não deixo de opinar sobre aquilo que considero errado, embora muitos gostariam de me ver calados.
Sou um romântico. Sou poeta. Ainda acredito nas pessoas. Sou um homem normal. Choro quando tenho vontade. Dou muitas risadas quando as coisas me agradam.
Mas não me peçam para ser o que eu não sou, pois isso eu não consigo.
Falsidade não faz parte da minha conduta. E não queiram jogar Deus contra mim que não vão conseguir. Falar, escrever, agir, ser catequista, palestrar aqui e ali falando das maravilhas de Deus na minha vida, não me faz melhor do que ninguém. Não sou crente, não vou à missa diariamente, não rezo o terço e não faço tipo alguém. Sou de Deus sim. Amo a minha missão de catequista. E vou, com toda a minha força, continuar anunciando o seu projeto do jeito que eu puder anunciar.
Meu nome é Alberto Meneguzzi.
Obrigado por ser meu amigo, minha amiga, mesmo que seja por aqui, de forma virtual!
Devemos aspirar ao dom do Espírito Santo
Após ensinar aos discípulos a oração do Pai Nosso, Jesus acrescenta uma graciosa comparação para ilustrar a importância da oração persistente. Com sua insistência, um amigo consegue-se de outro algo que lhe é necessário. Ao orarmos, a nossa insistência não é para aborrecermos a Deus. É para estarmos unidos a Ele, não só por nossas necessidades, mas também por nossa ação de graças por todo bem que nos comunica. Deus, em sua infinita bondade conhece todas nossas necessidades e sua graça atua sempre em nosso favor. Comparando com os humanos que, em suas limitações, sabem dar coisas boas a seus filhos, Jesus conclui que o Pai do céu saberá dar-nos o melhor. Devemos aspirar ao Espírito Santo, dom de amor, que nos move a agir como filhos de Deus, fazendo a vontade do Pai, em comunhão com os irmãos, partilhando o pão e perdoando. ( Fonte: Paulinas)
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Oração do dia
Oração
Pai, que o meu agir não seja movido por um ativismo insensível à palavra de Jesus. Antes, seja toda a minha ação decorrência da escuta atenta desta palavra.
Pai, que o meu agir não seja movido por um ativismo insensível à palavra de Jesus. Antes, seja toda a minha ação decorrência da escuta atenta desta palavra.
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Hoje é o dia da Bíblia
A palavra "bíblia" origina-se do grego biblíon (livro) e bíblia (livros). A Bíblia é constituída por 73 livros que falam sobre a aliança e o plano de salvação de Deus para a humanidade. Embora esses livros tenham sido escritos pelo ser humano, sua inspiração veio diretamente de Deus.
A Bíblia começou a ser escrita no século XV a.C., aproximadamente, e foi concluída no final do século I d.C. A Bíblia é também chamada de "Sagradas Escrituras" ou, somente, "Escrituras". Foram utilizadas três línguas diferentes para se escrever a Bíblia: hebraico, usado na redação do Antigo Testamento; aramaico (língua falada por Jesus), usado em alguns trechos do Antigo Testamento e no original do Evangelho de Mateus; grego, usado em alguns livros do Antigo Testamento e em todo o Novo Testamento. Os livros do Novo Testamento foram completados, mais ou menos, no ano 90 da Era Cristã.
Visto que Jesus Cristo nada escreveu, durante 60 anos os primeiros cristãos viveram a fé sem os 27 livros do Novo Testamento, embora já possuíssem o Antigo Testamento, que começou a ser escrito no tempo de Moisés, em torno do ano 1250 a.C.
A primeira tradução da Bíblia, do grego para o latim, foi feita por São Jerônimo, a pedido do papa Dâmaso, no século IV, e recebeu o nome de "Vulgata latina". São Jerônimo morreu no dia 30 de setembro de 420 e, para homenageá-lo, a Igreja escolheu a sua festa para comemorar o Dia da Bíblia, mas a celebração passou a ser feita no último domingo de setembro.
A Bíblia é o livro mais conhecido, mais lido e estudado em toda a história da literatura. Para facilitar sua leitura e para consultá-la, em 1228 cada livro foi dividido em capítulos, e em 1528 cada capítulo do Antigo Testamento foi dividido em versículos. Em 1550, foi a vez de os capítulos do Novo Testamento serem divididos em versículos. Atualmente, a Bíblia é traduzida em quase todas as línguas do mundo. As cópias mais antigas da Bíblia se encontram na Biblioteca do Vaticano e no Museu Britânico.
De acordo com o profeta João, "Feliz é aquele que lê e aqueles que escutam as palavras da profecia e põem em pratica o que nela está escrito" (Ap 1, 1-3).
A Bíblia começou a ser escrita no século XV a.C., aproximadamente, e foi concluída no final do século I d.C. A Bíblia é também chamada de "Sagradas Escrituras" ou, somente, "Escrituras". Foram utilizadas três línguas diferentes para se escrever a Bíblia: hebraico, usado na redação do Antigo Testamento; aramaico (língua falada por Jesus), usado em alguns trechos do Antigo Testamento e no original do Evangelho de Mateus; grego, usado em alguns livros do Antigo Testamento e em todo o Novo Testamento. Os livros do Novo Testamento foram completados, mais ou menos, no ano 90 da Era Cristã.
Visto que Jesus Cristo nada escreveu, durante 60 anos os primeiros cristãos viveram a fé sem os 27 livros do Novo Testamento, embora já possuíssem o Antigo Testamento, que começou a ser escrito no tempo de Moisés, em torno do ano 1250 a.C.
A primeira tradução da Bíblia, do grego para o latim, foi feita por São Jerônimo, a pedido do papa Dâmaso, no século IV, e recebeu o nome de "Vulgata latina". São Jerônimo morreu no dia 30 de setembro de 420 e, para homenageá-lo, a Igreja escolheu a sua festa para comemorar o Dia da Bíblia, mas a celebração passou a ser feita no último domingo de setembro.
A Bíblia é o livro mais conhecido, mais lido e estudado em toda a história da literatura. Para facilitar sua leitura e para consultá-la, em 1228 cada livro foi dividido em capítulos, e em 1528 cada capítulo do Antigo Testamento foi dividido em versículos. Em 1550, foi a vez de os capítulos do Novo Testamento serem divididos em versículos. Atualmente, a Bíblia é traduzida em quase todas as línguas do mundo. As cópias mais antigas da Bíblia se encontram na Biblioteca do Vaticano e no Museu Britânico.
De acordo com o profeta João, "Feliz é aquele que lê e aqueles que escutam as palavras da profecia e põem em pratica o que nela está escrito" (Ap 1, 1-3).
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Querem o meu livro de graça!
Uma catequista me encontrou no facebook. Disse-me que leu o livro Paixão de Anunciar. Perguntei a ela como tinha chegado até ele. Ela me respondeu: “Sou apaixonada pela catequese e tudo o que eu posso ler a respeito eu leio. Encontrei no site das paulinas e comprei.” Isso é raro. Catequistas comprarem livros para a sua formação pessoal. Catequista ler, buscar informações, se interessar por conteúdo e formação. Essa catequista diz que está sempre atenta a novas publicações e quando pode adquire livros. Escrevi o livro PAIXÃO DE ANUNCIAR em 2008. De lá para cá, dá para contar nos dedos quantos catequistas possuem o meu livro. Nessa lista mesmo, de amigos catequistas, quantos conhecem o livro? Muitos podem até conhecer, mas estão esperando ganhar de presente. O que eu mais ouço das pessoas é que elas querem o livro de presente. O autor sofre. Quer dizer que eu me mato para escrever um livro ( foram dois anos escrevendo), com muita dificuldade arrumo uma editora, para depois “ dar” o livro de presente. Vem cá, que país é esse? E o autor? No meu contrato com a editora, eu ganhei apenas 25 livros. Se eu der outros livros, terei que pagar o valor do mesmo. Por isso, não apenas com o meu livro, mas com todas as obras que são publicadas, é preciso ter interesse e ir buscá-las, pesquisar preços, fazer com que as paróquias invistam em obras para a catequese. No caso do livro PAIXÃO DE ANUNCIAR, ele custa R$ 9.80. Baratíssimo.
Oração do dia
Pai, torna-me apto para o serviço do teu Reino, dando-me as virtudes necessárias para não me desviar do caminho traçado por ti, mesmo devendo pagar um alto preço por isso.
Esse mundo tem jeito?
As vezes, me dá uma vontade louca de largar tudo e viver apenas para o projeto de Deus. Sair por aí evangelizando, denunciando as práticas “podres” desse mundo cada vez mais “imundo” que vivemos. Deu para notar que hoje estou revoltado. Sim, estou. É que somos muito pequenos diante dos desígnios de Deus. Isso é instigante, desafiador. Mas ao mesmo tempo, sinto uma pressa e uma ansiedade muito grande de levar a palavra de Deus para todos os recantos. Esbarro nas minhas próprias condições. Vou sobreviver como? Sair de porta em porta pedindo um prato de comida? Mas confesso, que ao invés do ânimo diário, ando muito revoltado. Este mundo está podre. As pessoas estão cada vez mais de olho apenas no próprio umbigo. Mesmo alguns catequistas, cristãos, gente que se diz evangelizadora, age de forma individualista, prepotente e egoísta. As vezes chego no limite de achar que não há mais como reverter o processo. Mas depois, volta-me a coragem de enfrentar tudo isso, com as armas que tenho. Nesse momento, a arma, é apenas um desabafo através desse texto.
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Anjos da vida da gente
Depois de muito tempo, reencontrei via facebook a pessoa que foi meu anjo na adolescência. Foi o Renato que me fez o convite para ingressar no grupo de Jovens. Foi nele que encontrei inspiração. Na maneira com ele conduzia sua vida, participava da liturgia, tocava violão e cantava. Por isso, ao reencontrá-lo mesmo que de forma virtual, mandei-lhe um recado. Ele, que hoje mora em Brasília, me respondeu. Quero dividir com vocês este momento de emoção. Bom dia!
17 de setembroAlberto Meneguzzi- Renato. Vc é um anjo na minha vida. Lembro de vc desde a minha adolescência. Por sua causa, hoje sou catequista. Recebi de vc um convite para ser integrante do Grupo de Jovens em Lourdes em Caxias do Sul em 1985. Em 1986, eu integrava o grupo e passei a dar catequese por lá. Sou catequista desde então. Escrevi dois livros a respeito de cateqese, publicados pelas paulinas, e me considero um evangelizador. Sou muito grato a Ti. Deus te usou para fazer um convite para mim. E me inspirei da tua maneira corajosa de fazer as coisas. Por isso, fico feliz em te reencontrar por aqui. Um abraço e que Deus te abençoe a ti e a tua famíla. Alberto Meneguzzi, Caxias do Sul
- Querido Alberto,
mt obrigado pelo amor de Deus que suas generosas palavras fazem chegar a mim. Vc sempre foi especial e vejo que Deus o cultiva com carinho e cuidado. Fico feliz de tet sido um instrumento útil à vontade de Deus. Eu estou bem. Diferente do que parece humanamente, este momento de minha vida é um grande dom, um precioso presente de Deus. Vc é um exemplo. Fiquemos em contato, será uma alegria. Abs.
domingo, 25 de setembro de 2011
Recados de catequistas de todo o Brasil
Ecilene Maria de Oliveira Passos (ecilenemaria@gmail.com) é catequista de Brasília, me achou pelo Facebook. Fico emocionado quando encontro catequistas que leram meus livros. Me emociono prá valer. Ela me disse na noite deste domingo: " Alberto, eu tenho um vício do qual por mais que eu queira nao consigo me libertar (espero que Deus nao deixe) é a Catequese. Entao tudo o que se refere a ela eu leio. daí entrando nas paulinas eu vi umdepois o outro comprei por acaso mas quando comecei a ler "Missão de anunciar" nossa, foi edificante. Depois me atentei para o fato de que "Paixão de anunciar" tbm era seu... esse no caso foi que mais me identifiquei com ele, ou melhor, com vc. Me sinto exatamente como vc relata nos livros, eu mais aprendo do que ensino aos jovensem 2009 me aventurei com a eucaristia (9-11anos) foi maravilhoso tambem aprender com as criança quero passar por todas as etapas sem deixar a crisma é claro"
Estes recados são divinos. Deus me manda este tipo de contato. Deus usa as redes sociais para me dizer que sou importante para a sua missão. Entendo isso como recados divinos.
Sou catequista, antes de qualquer coisa. Sou CATEQUISTA!
Estou sempre no extremo de tudo. Não me contento em fazer alguma coisa “ mais ou menos”. Quero fazer bem feito, dar um bom acabamento. Sou assim e acho que com 42 anos, tenho poucas chances de mudar. Sou um eterno insatisfeito. Perfeccionista. Quando algo não anda como eu planejei, o estresse é enorme. É claro que me desgasto muito por ser assim.
A catequese é isso para mim. Um enorme desafio. Movi montanhas para ser catequista. Enfrentei multidões para poder dar um pouco de mim e evangelizar.
Ser catequista para mim, é tudo que eu sempre desejei e amei na minha vida. Tudo o que eu conquistei, minhas principais alegrias e êxitos, foram em função da minha missão como catequista.É minha maneira de retribuir ao Pai que está no céu, as graças que ele sempre me proporcionou.
Orgulho-me em dizer que sou, no meio de outros tantos milhares de catequistas, que também sou daqueles que compra brigas intermináveis por causa da catequese. Que arregaça as mangas, e coloca-se a disposição no serviço de transformar o mundo.
Sou catequista, sim, graças a Deus. E quero transformar o mundo.
Uma pena que este meu tempo de catequista esteja chegando ao fim. Sinto isso. Está chegando ao fim uma história de amor e paixão de quase 30 anos.
Mas posso seguir sendo útil na minha profissão, nos espaços que ocupo na emissora de rádio onde trabalho, com os livros que eu escrevi, com meus textos e até mesmo com o meu Blog. Uma vez catequista, sempre catequista, não apenas um tarefeiro de plantão que se utiliza da missão para proveito pessoal.
Quero apenas ver rostos tristes, ficarem alegres.
Quero ver lágrimas, transformadas em sorrisos.
Quero ouvir desabafos, abraçar com o abraço de quem ama o projeto de Deus.
Meu desafio é ser útil.
E jamais abandonar as pessoas que eu amo quando elas precisarem de mim.
Jamais virar as costas quando elas necessitarem da minha ajuda.
Jamais usar alguém apenas para preencher espaços vazios do meu coração.
Não, mil vezes não.
Apenas as coisas pequenas. Que eu possa fazer as coisas pequenas, bem simples.
Mas do melhor jeito possível. Com todo o amor possível.
Afinal, sou catequista para sempre. E assim será!"
Bom dia catequistas! Bom domingo a todos! Deus, abençoe cada um e cada uma das catequistas e dos catequistas que passam por aqui! Nossa missão é linda e importante. O mundo precisa de uma mensagem diferente! Estamos juntos nesta empreitada! A Igreja existe para evangelizar. " Ai de mim se eu não evangelizar"
sábado, 24 de setembro de 2011
Oração do dia
Pai, dá-me a graça de considerar a paixão de Jesus a partir de teu modo de pensar. Só então compreenderei que se tratou da prova máxima de fidelidade a ti.
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
"E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente. Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros. Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram.Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre."
Do escritor português Miguel de Sousa Tavares
Catequistas precisam rezar
"Feche os olhos e reze. Parece óbvio isso. Mas muitos catequistas não rezam. Esquecem-se de colocar nas mãos de Deus a missão que lhes foi confiada. Diariamente, reze com ardor, compromisso, fé e simplicidade. Reze ao ir para o trabalho. Reze no carro. Reze ao acordar. Reze no metrô, no ônibus, onde você estiver. Reze, peça forças, agradeça por tudo e coloque nas mãos de Deus suas dúvidas, angústias e tristezas. Agradeça a Ele por seus êxitos. Peça força para continuar. Peça coragem para prosseguir. Reze para que não seja qualquer “coisinha” que faça que você desanime. Peça, acima de tudo, para que Deus te mantenha firme no compromisso de evangelizar. Um catequista não se mantém catequista apenas com cursos, retiros, conteúdos, doutrinas, métodos, técnicas e empolgação. Tudo isso é apêndice diante da necessidade constante de oração que devemos ter. Um catequista que não ora, dificulta sua missão. É na oração, no “entregar-se” que ficamos possuídos de uma força superior, que nos faz ir adiante. Talvez os problemas, as situações complicadas e difíceis, não acabem de uma hora para outra. Mas, na oração, encontramos esperança para entender os desígnios de Deus e crescer através do sofrimento sermos lúcidos e serenos diante dos momentos de provação.
A missão de um catequista passa, obrigatoriamente, pela oração, diária, persistente, veemente e humilde. E nela é que crescemos. É nela que nos colocamos diante do Pai. É nela que admitimos nossas fraquezas. É nela, somente nela, que nos fortalecemos da glória e do poder do Pai que está no céu. A oração é combustível que faz a engrenagem da nossa missão de cristãos, continuar funcionando, mesmo nos contratempos.
Um catequista não pode esquecer de rezar, pois se faltar oração, estará faltando a essência do seu trabalho.
Agora, nesse exato momento, feche os olhos e reze. Peça a Deus por você, pela sua família, por seus amigos, pelos seus catequizandos, pelos sacerdotes, pelos outros catequistas. Apenas reze. Um minuto, quem sabe. Mas reze. É a oração que transforma e que impulsiona, e que nos fazer continuar. Sem ela, o caminho da desistência, é muito próximo."( Alberto Meneguzzi)
Não se considere sábio ao realizar o seu trabalho e não se glorie no tempo da necessidade. É melhor uma pessoa que trabalha e tem tudo em abundância do que alguém que se gloria e tem falta de alimento. Meu filho, conserve sua honra com modéstia, e saiba apreciar o justo valor que você tem. Quem dará razão aquele que prejudica a si mesmo? Quem dará razão aquele que menospreza a sí próprio?" Eclesiástico, 10 -26,30
Perguntas e respostas
“Muitas vezes, damos respostas sem ouvir as perguntas. Vamos ensinando o que achamos necessário sem ouvir o que está no coração do interlocutor. Evangelização e catequese são estradas de mão dupla, num diálogo permanente e indispensável, tanto para criar laços como para indicar os procedimentos pedagógicos mais adequados. Não dá para educar com profundidade pessoas que a gente não se interessa em conhecer” ( Texto-base do ano Catequético – nº 30)
Se compreendesses o Dom de Deus (Adriana)
Se compreendesses o Dom de Deus,
Se compreendesses o amor que Deus tem por ti
Se descobrisses o que Ele quer te presentear
Se compreendesses como te amo,
Se compreendesses como te amo
Deixarias de viver sem amor
Se compreendesses como te amo
Se compreendesses como te amo
Deixarias de mendigar qualquer amor
Se compreendesses como te amo, como te amo
Serias mais feliz
Se compreendesses como te busco
Se compreendesses como te busco
Deixarias minha voz te alcançar
Se compreendesses como te busco
Se compreendesses como te busco
Deixarias que te falasse ao coração
Se compreendesses como te busco, como te busco
Escutarias mais minha voz
Se compreendesses como te sonho
Me perguntarias o que espero de ti
Se compreendesses como te sonho
Buscarias o que tenho pensado para ti
Se compreendesses como te sonho, como te sonho
Pensarias mais em mim
Clique aqui para ouvir - http://mais.uol.com.br/view/190736
Se compreendesses o amor que Deus tem por ti
Se descobrisses o que Ele quer te presentear
Se compreendesses como te amo,
Se compreendesses como te amo
Deixarias de viver sem amor
Se compreendesses como te amo
Se compreendesses como te amo
Deixarias de mendigar qualquer amor
Se compreendesses como te amo, como te amo
Serias mais feliz
Se compreendesses como te busco
Se compreendesses como te busco
Deixarias minha voz te alcançar
Se compreendesses como te busco
Se compreendesses como te busco
Deixarias que te falasse ao coração
Se compreendesses como te busco, como te busco
Escutarias mais minha voz
Se compreendesses como te sonho
Me perguntarias o que espero de ti
Se compreendesses como te sonho
Buscarias o que tenho pensado para ti
Se compreendesses como te sonho, como te sonho
Pensarias mais em mim
Clique aqui para ouvir - http://mais.uol.com.br/view/190736
A menina de Franca
Catequese: ser feliz ou ter razão?
No final do encontro com catequistas na cidade de Franca,interior de São Paulo, em 2008, uma menina, de aproximadamente dez anos, veio correndo até mim e me deu um caloroso abraço. Mas não foi qualquer abraço. Foi um abraço e tanto. Ela estava no encontro junto com a mãe, uma catequista que participava daquele momento que foi muito especial e eu tive a honra de participar. Mais tarde, quando já íamos embora, visualizei a menina novamente. Fiz um sinal para ela de que eu queria um outro abraço. Ela estava tomando um café e comendo um pedaço de bolo. Largou tudo, veio correndo até mim e se jogou nos meus braços. Dei um beijo no rosto dela e recebi também um beijo como resposta. Ela me olhou, e disse-me "Eu jamais vou esquecer de ti".
Isso é felicidade! Isso é ser feliz.
Ás vezes sou muito intransigente nas minhas concepções sobre catequese. Quero as coisas certas, muito certas. Esta minha veemência, por vezes, me torna um chato. Nem tudo sai como a gente planeja e em muitas ocasiões, nem planejamento dá para fazer. Mesmo assim, insisto, bronqueio, me estresso e com isso, até um desânimo se apossa de mim. Quando paro e analiso minhas atitudes, logo descubro: eu sempre quero ter razão.Podemos, como catequistas, coordenadores e lideranças pastorais, buscar a felicidade ou querer ter razão. Ser feliz ou ter razão? É esta a pergunta que tenho feito para mim mesmo nos últimos dias
Buscar ser feliz naquilo que fazemos no trabalho comunitário não significa que devamos abrir mão de organização e planejamento e muito menos de nossas convicções para uma catequese ainda melhor. Não se trata disso. Ser feliz é levar as coisas menos a ferro e fogo, é diminuir um pouco a intransigência e aprender a dialogar mais com os diferentes. Isso é ser feliz. Ter razão é bom, mas na medida certa, sem prepotência e individualismo. A humildade é fundamental quando queremos ter razão nas coisas.
Confesso que em muitas ocasiões, me falta esta humildade em reconhecer que nem tudo tem o meu tempo. Preciso ter calma.Na catequese, em muitas situações eu quero ter razão. Por isso discuto, digo as coisas sem rodeio, brigo pela catequese, insisto em coisas diferentes. Acho que estas idéias que eu concebi ao longo de 25 anos como catequista sustentam minhas teorias a respeito dos assuntos que trato. Quero ter razão. Ao mesmo tempo, nem tudo o que o penso, luto, batalho e quero para a catequese, acontece. É normal. Não será de uma hora para outra. Mas posso continuar batalhando para plantar esta semente agora esperando colher mais tarde. Posso ser menos intransigente, conviver com o diferente, suportar mais as coisas, não ser tão ansioso e inflexível e cuidar um pouco com as coisas que eu falo e com a maneira com que digo. Isso é ser feliz!
Preciso ser mais feliz quando o assunto é catequese. Estou sempre acelerado, querendo mudanças urgentes, desafiando tradições enraizadas. Acho que serei sempre assim, é do meu caráter. Talvez, o que precise acontecer, é mudar o tom, a fórmula, a maneira, a estratégia e a tática de luta. Isso não significa fraqueza.
Preciso ser mais feliz na catequese. O abraço da menina de Franca, no final de encontro de catequistas no qual participei no dia 31 de agosto de 2008, me tocou profundamente. Foi um abraço sincero, livre, espontâneo e cheio de felicidade. É como se ela me dissesse "Eu gostei de você e sou mais feliz por sua causa. Então, seja mais feliz também".
Entre ser feliz e ter razão, eu quero ser mais feliz.
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Leia outros textos de Alberto Meneguzzi
(Mensagem e doutrina) - http://mais.uol.com.br/view/141949
(O kerigma ) - http://mais.uol.com.br/view/141948
(Também preciso de carinho) - http://mais.uol.com.br/view/142026
(Queria que você fosse meu catequista) - http://mais.uol.com.br/view/142025
(Professor ou catequista?)- http://mais.uol.com.br/view/142022
O palhaço e o mendigo
O palhaço entrou na igreja gritando, para estarrecimento geral de quem estava naquela missa. Gritava, cantava, pulava, abraçava as pessoas e beijava outros no rosto. Ninguém entendia o que estava acontecendo. O palhaço continuava gritando, pedindo a atenção de todos. É lógico que uma cena destas numa missa de páscoa na hora destinada a homilia, gerava um certo desconforto. Que palhaçada era aquela, quem teve esta idéia de colocar um palhaço fazendo duas estripulias numa celebração de páscoa?
Mas ele não se intimidou e correu faceiro (como diz o gaúcho) em direção ao altar.
- Boa noite pessoal – e como não ouviu um boa noite forte, e cheio de vontade, o palhaço insistiu – B.O.A N.O.I.T.E P.E.S.S.O.A.L.!!!!!
E aí sim a resposta foi um sonoro “BOA NOITE”, dos fiéis que lotavam a igreja naquele dia.
- Vim aqui desejar uma feliz páscoa para todos e perguntar, se vocês sabem que Jesus ressuscitou e está aqui, nesta Igreja, bem pertinho de cada um de nós? Vocês sabiam disso?
O silêncio tomou conta do local. As pessoas não sabiam ao certo o que dizer e por isso silenciaram.
- Muitas vezes estamos tão preocupados em rezar, louvar a Deus, em chegar logo na missa, que esquecemos de observar o mundo ao nosso redor. Procuramos Jesus longe e não nos damos conta de onde ele verdadeiramente possa estar. Por isso, vim aqui, para lhes trazer Jesus. Vocês não o viram?
O silêncio foi ainda maior. Criou-se um clima de expectatival. O que aquele palhaço estava querendo dizer ou mostrar?
Ele não falou mais nada e saiu correndo pelo corredor central da Igreja até a porta de entrada. Abriu. Era escuro, pois a missa acontecia às 18h30min, e já era por volta das sete da noite. Quando a porta abriu, lá estava Jesus, vestido de mendigo, maltrapilho e sujo. O palhaço deu um abraço nele, pegou-o pelo braço e foi lentamente em direção ao altar enquanto o coral, formado por jovens do grupo da época, iniciou um canto que dizia assim:
“Seu nome é Jesus Cristo e passa fome, e clama pela boca dos famintos, e a gente quando vê passa adiante, às vezes para chegar depressa a Igreja. Entre nós está, e não o conhecemos, entre nós está e nós o desprezamos. Entre nós está, e não o conhecemos, entre nós está, e nós o desprezamos.”
Foi um dos momentos mais emocionantes que eu vivi na minha vida de Igreja. Um jovem, vestido de palhaço e outro, de Jesus Cristo, caminhando lentamente pelo corredor de uma paróquia de centro, formada basicamente por pessoas de classe média e alta. O silêncio que tomou conta da igreja era algo que eu nunca tinha visto igual. Nem a respiração das pessoas a gente ouvia. Na medida em que o palhaço e o mendigo se aproximavam do altar, as pessoas iam reconhecendo o Jesus Cristo que ali estava sendo apresentado.
-Reconhecem Ele, o Jesus ,que hoje ressuscitou e está entre nós? Perguntou o palhaço, de microfone em punho.
Ninguém respondeu e o silêncio permaneceu. Nem um ruído sequer!
E o palhaço voltou a perguntar, agora num tom mais severo:
-Reconhecem este homem, que deu sua vida por nós e que estava ali na porta da Igreja, como um mendigo e maltrapilho, esperando a atenção de cada um de vocês? E que vocês fizeram quando entraram? Não o viram ali?
Enquanto isso, a turma do Grupo de Jovens voltou a cantar:
-“Entre nós está e não o conhecemos, entre nós está e nós o desprezamos.
Entre nós está, e não o conhecemos, entre nós está e nós o desprezamos”.
O palhaço desceu as escadarias lentamente de mãos dadas com Jesus, e saiu em direção a porta pelo corredor central. E aí, o que era um imenso silêncio virou uma choradeira só.
Quando eu, no auge do meu fervilhar de idéias da adolescência, pensei esta encenação, imaginei fazer a diferença, tocando corações, mas principalmente, dando um tapa de luvas em muita gente fazendo-os refletir sobre suas posturas em datas especiais como esta. Por isso idealizei um mendigo, ali, deitado, na porta da Igreja, uma hora antes da missa. Convidei um jovem do grupo para esta missão. Ele aceitou e por volta das 17h30min, quando a Igreja estava aberta (a missa era às 18h30min), se deitou ali, em cima de panos rasgados e sujos. Ficou parecendo que estava dormindo.
Na minha imaginação aconteceria o que realmente aconteceu, ou seja, as pessoas passariam pelo mendigo na porta da Igreja e não fariam nada, absolutamente nada, nem uma esmola, nem uma abordagem e muito menos teriam a preocupação de saber como estaria aquele indivíduo.
Mas e o palhaço, o que tem a ver com isso?
O palhaço representa a pureza, a sinceridade, a alegria, a coragem de enfrentar e empolgar uma platéia, a vontade de fazer bem aos outros e de levar sorrisos a quem está triste. Um palhaço não significa tudo isso?
O palhaço era o diferente naquela encenação. Tinha que causar impacto. Um palhaço numa igreja, brincando e gritando, trazendo um mendigo pelas mãos, causaria um enorme frisson. Foi isso que imaginei. Queria impacto mesmo, reflexão, arrependimento e até um sentimento de vergonha. Eram quase 500 pessoas naquela missa e nenhuma se dignou a fazer alguma coisa pelo mendigo, que estava ali na porta, por onde passaram para ir numa missa especial de páscoa.
Foi demais. Objetivo alcançado. O povo não tinha reconhecido Jesus. Depois chorou de emoção, mas tinha também, um pouco de vergonha naquelas lágrimas por não o terem reconhecido.
Jesus anda tão perto da gente em coisas simples do dia-a-dia em coisas que as vezes, por pressa, nem observamos.
Precisamos um pouco mais do espírito do palhaço, da coragem de querer alegrar e mudar sentimentos de tristeza e desânimo, trocando-os por sentimentos de alegria e encorajamento.
Esta é minha missão como catequista, é a sua como evangelizador.
Seja um palhaço e tenha a coragem de mostrar Jesus para as pessoas, mesmo que na pressa elas o rejeitem e insistem em não vê-lo.
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Saudades de minha mãe
Dia 1º de outubro: Quatro anos da morte da minha mãe. Dia de Santa Terezinha. O nome dela? Therezinha, assim, com "TH" mesmo. Um dia de tristeza para mim, mas ao mesmo tempo, de reavaliação de minha tragetória de vida. O maior orgulho da minha mãe em relação a mim? Era o fato de um ser catequista. Nada superava o fato de eu ser um catequista atuante na minha comunidade. Saudades da minha mãe. Saudades do que vivemos. Saudades do seu seu sorriso. Saudades das suas piadas. Saudades do seu abraço. Saudades, saudades, saudades, imensa saudade!
Getsêmani
Getsêmani
"Fazia tempo que meu coração não se angustiava com tamanha força. Fazia tempo que eu não me sentia tão para baixo. Fazia tempo que eu não andava tão desanimado. Hoje me peguei assim: não sorri, fiquei mais calado, pouco animei os outros. Meu coração se angustiou. Nem mesmo pensar na catequese transformou o meu rosto que esteve fechado e sem brilho. Senti-me só, vazio de tudo, de amigos, de família, de sentimentos, de perspectivas, de ânimo, completamente vazio. Deserto total. O que fiz foi rezar, mesmo sem forças, pedi ao Pai forças para rezar. Pedi, de forma ardorosa, que Deus tirasse de mim estes sentimentos desconfortáveis. Pedi forças para continuar agindo em prol do seu projeto. Pedi forças para voltar a sorrir e com isso, ser motivo para que outros também pudessem sorrir. Pedi forças para continuar acreditando na minha missão como catequista, para que outros também possam acreditar. Pedi forças para que meu coração se aquietasse e que eu pudesse enxergar neste momento, a certeza de dias melhores.
Foi um dia de completo deserto, de uma agonia tremenda, de um isolamento terrível e de uma solidão assustadora. Senti-me frágil, cansado, desiludido, triste, sem ânimo algum. E foi nesta hora que me lembrei de Jesus no Monte das Oliveiras. Lembrei-me do curso de teologia que fiz recentemente. Numa das aulas, o professor destacou a seguinte passagem que fechou com os meus sentimentos. Fui até o evangelho de Lucas (22, 39-46) e reli tentando encontrar nele um consolo. Decidi reescrever a passagem bíblica. “Jesus saiu e como de costume, foi para o monte das Oliveiras. Os discípulos o acompanharam. Chegando ao lugar, Jesus disse para eles: “Rezem para não caírem em tentação”. Então se afastou uns trinta metros e então começou a rezar.” Diz a bíblia que neste momento Jesus foi tomado de angústia e com isso, rezava com mais insistência. No evangelho, Lucas relata ainda: “Seu suor se tornou como gotas de sangue, que caíam no chão. Levantando-se da oração, foi para junto dos discípulos e os encontrou dormindo, vencidos pela tristeza. E perguntou-lhes: ‘Por que vocês estão dormindo? Levantem e rezem, para não caírem em tentação’.”
Pelo que sei, este foi o momento de grande agonia de Jesus, no Getsêmani, lugar conhecido também como a gruta da traição. Foi ali que Judas o entregou aos soldados. Foi ali, naquele instante, o momento da total consciência do que ia acontecer. Foi por isso que Jesus disse: “Afasta de mim este cálice, mas seja feita a tua vontade”, ou seja, certeza de qual era sua missão, mas também, um instante de agonia, abandono, solidão, fraqueza, em que a oração foi ainda forte e decisiva para enfrentar um momento delicado na sua caminhada. Jesus, neste momento, teve plena consciência de que morreria e do que o seu sofrimento significaria para a humanidade. Ainda, naquele instante, esteve presente também a traição daquele que Jesus confiou para ser um dos doze. Depois, Jesus ainda teve que assistir a deplorável cena dos apóstolos, seus seguidores, dormindo numa hora tão importante como aquela.
Getsêmani. Senti-me assim hoje. Agonia total. Total abandono e solidão. Tenho certeza de que muitos dos que lêem este texto também se sentem assim, às vezes, dispostos a largar tudo, tentados a desistir, sentindo-se fracos e descrentes em suas próprias forças.
Hoje, senti-me assim.
E o Pai, que nunca nos abandona, me mandou um recado direto através do e-mail de uma “catequista anjo”, que mesmo a milhares de quilômetros de distância de mim, pressentiu a minha tristeza e me enviou a seguinte frase “A melhor coisa que a gente faz para suportar essa pressão enorme encima da gente é fazer aquilo que Jesus fez, prostrar-se ao chão, chorar um pouco (não somos de ferro), rezar e encontrar, através da oração, forças em Deus para continuar a caminhada. A catequese precisa da gente!”
Getsêmani! Que sejamos humildes para reconhecer nossas fraquezas, mas que sejamos divinos para entender que o nosso sofrimento é nada perto do que Jesus passou. A cruz é o desafio. Não dá pra desistir quando entendemos a cruz."
Oração do dia
Pai, só tu podes revelar-me a identidade de teu Filho Jesus. Que eu a conheça de forma verdadeira para poder conformar com ela a minha vida.
Evangelho do dia 23 de setembro
Certa vez Jesus estava sozinho, orando, e os discípulos chegaram perto dele. Então ele perguntou:
- Quem o povo diz que eu sou?
Eles responderam:
- Alguns dizem que o senhor é João Batista; outros, que é Elias; e outros, que é um dos profetas antigos que ressuscitou.
- E vocês? Quem vocês dizem que eu sou? - perguntou Jesus.
Pedro respondeu:
- O Messias que Deus enviou.
Então Jesus proibiu os discípulos de contarem isso a qualquer pessoa. E continuou:
- O Filho do Homem terá de sofrer muito. Ele será rejeitado pelos líderes judeus, pelos chefes dos sacerdotes e pelos mestres da Lei. Será morto e, no terceiro dia, será ressuscitado.
- Quem o povo diz que eu sou?
Eles responderam:
- Alguns dizem que o senhor é João Batista; outros, que é Elias; e outros, que é um dos profetas antigos que ressuscitou.
- E vocês? Quem vocês dizem que eu sou? - perguntou Jesus.
Pedro respondeu:
- O Messias que Deus enviou.
Então Jesus proibiu os discípulos de contarem isso a qualquer pessoa. E continuou:
- O Filho do Homem terá de sofrer muito. Ele será rejeitado pelos líderes judeus, pelos chefes dos sacerdotes e pelos mestres da Lei. Será morto e, no terceiro dia, será ressuscitado.
Máscaras
"Forte, alegre, disposta, disponível para todo e qualquer tipo de atividade na Igreja, ela sempre foi vista como uma rocha pelos demais catequistas. Casamento aparentemente perfeito, família criada, filhos bem encaminhados, boas condições financeiras. Aparentemente, tudo na vida dela andava às mil maravilhas. Servia de espelho, de exemplo para outras pessoas. Por isso, foi surpresa quando depois de mais em encontro de catequistas da sua paróquia, ela tenha desabado daquela forma. Chorou copiosamente da frente de todos. Pediu apoio. Pediu que lhe ouvissem. Pediu apenas um pouco da atenção. Foi um grito de socorro. Abriu o jogo. Enfrentava problemas pessoais. Não quis relatar quais, apenas desabou em lágrimas. O restante da turma parecia não acreditar no que via. Ela sempre havia transmitido muita segurança. Parecia uma fortaleza. Jamais alguém tinha visto ela chorar desta forma. O que poderia ter acontecido?
Esta cena aconteceu numa comunidade do estado de São Paulo. Ela, a quem me refiro, é uma grande amiga virtual. Uma pessoa especial, cheia de vida, corajosa, que pensa a catequese de forma diferente. É uma liderança respeitada na sua comunidade, arregaça as mangas e parte sempre para a luta. Por isso ficou a imagem desta pessoa perfeita, sem problemas, feliz, sem dúvidas, forte. Quando uma pessoa assim desaba, a surpresa é grande para quem vive próximo.
Cai a máscara.
Usamos máscaras. Também uso, as vezes, não pense que não. Isso é ruim. Na maoria das vezes, nem percebemos que estamos com elas. Quando nos despimos de pudores e armações e exauridos não agüentamos mais o repuxo, alguém trata de nos mascarar Sim, quando estamos “nús”, livres de nossos medos e inseguranças, prontos para mostrarmos quem realmente somos, aparece alguém que nos recoloca a vestimenta. Fracos, acostumados com este tipo de situação, vamos aceitando. Aceitamos uma, duas, três vezes e por aí vai. Mascaramos sentimentos, fragilidades, medos, lágrimas, somente para agradar os outros. E pelos outros continuamos mascarados, guardando a vontade de gritar que precisamos de ajuda e que não estamos tão fortes e felizes quando parecemos estar.
É assim, tem sido assim. Vejo muito isso. Ouço muito isso de muita gente: “ eu não agüento mais não ser eu mesma. Estou no meu limite”. É o que me dizem ou deixam transparecer nas entrelinhas muitos dos catequistas com os quais mantenho contato pela internet. Não apenas eles, mas as pessoas com os quais me relaciono por aqui, também demonstram se utilizarem das máscaras. Usamos máscaras no casamento. Máscaras nas relações com os amigos e colegas de trabalho. Máscaras com as pessoas que estão no mesmo projeto que a gente no trabalho de Igreja. Máscaras com os filhos. Máscaras, máscaras, máscaras, a todo instante, conforme a conveniência e a oportunidade. Tudo por causa dos outros, para que nos vejam bem, felizes, sorridentes, fortes, animados e, com isso, nos acolham e aceitem. E de certa forma, isso nos conforta. É melhor que os outros não nos vejam como realmente somos. Por isso, máscaras!
Mas um dia, elas caem e este momento machuca, é dolorido, pesado. A máscara vai nos consumindo lentamente, criando em nós um ser que não somos e um dia chegamos ao nosso limite. Ninguém em sã consciência consegue, durante uma vida inteira, viver assim, " fazendo de conta" para ser aceito, reconhecido, bajulado. Um dia, chegamos ao limite. O mundo desaba
Esta vida é dura e difícil, e por isso mesmo, não precisaria de tantas máscaras.
Precisamos reaprender a ser nós mesmos, e não apenas o que os outros querem que sejamos. Não é preciso perfeição, mas sim, que sejamos puros, vazios de nós mesmos, verdadeiros nos sentimentos, transparentes e interessados no enfrentamento de nossos próprios dilemas. Os outros, se nos amam verdadeiramente, serão os responsáveis por derrumar nossas máscaras e nos ajudar a viver de cara limpa. Ficar criando tipo, não constrói e nem edifica.
Não existe nada que possa mascarar a nossa relação com o Pai. Ele nos conhece de forma absurda. E se com Ele, a nossa relação é de absoluta cumplicidade e verdade, porque não pode ser assim também com os outros?" ( Alberto Meneguzzi, 17 de agosto, 18h51min)
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Casas mal-assombradas?
Casas mal-assombradas?
Objetos ou móveis que se mexem sozinhos, panelas que voam pelo ar, quadros que caem da parede, portas, janelas e gavetas que se abrem e fecham, objetos que desaparecem misteriosamente ou até pegam fogo, lustres que balançam e lâmpadas que estouram, barulhos e pancadas nas paredes, aparelhos eletrônicos que ligam e desligam sozinhos, etc. Esse é um cenário bastante comum nos filmes de terror, casas mal-assombradas... Porém, a parapsicologia explica cientificamente essas manifestações, que não têm nada de sobrenatural. Esses fenômenos são provocados por forças da mente humana, de pessoas chamadas “paranormais”. Pode ser que elas não saibam que são paranormais e que têm a capacidade de produzir tais fenômenos. Na maioria dos casos, essas manifestações acontecem de forma inconsciente, porque as energias da mente que produzem tais manifestações são, geralmente, espontâneas, imprevisíveis e incontroláveis. Existe uma capacidade extranormal, chamada telergia, através da qual um indivíduo, inconscientemente, exterioriza um determinado tipo de energia física capaz de movimentar objetos, inclusive arremessando-os pelo ar. É isso mesmo: é possível provocar essas coisas pela extraordinária força da mente. Porém, a mente só possui a capacidade de atuar sobre objetos que estejam dentro de uma distância de, no máximo, 50 metros. Por isso, se afastarmos a pessoa paranormal que provoca os fenômenos, nada mais acontecerá no local, a casa deixará de ser “mal-assombrada”. Há ainda um outro fenômeno, muitíssimo raro, chamado pirogênese, que consiste na capacidade de fazer um objeto incendiar-se. Tudo isso acontece, porém, pelo “poder” da mente. A ciência, portanto, esclarece que manifestações como essas não são obra de espíritos de mortos, encostos, almas penadas que ficam assombrando os vivos. Muito pelo contrário, são espíritos de pessoas “bem vivas” que provocam tais fenômenos, ou melhor, é o poder extranormal ou paranormal de suas mentes. Se você conhecer alguma casa aparentemente “mal-assombrada”, não se assuste, encaminhe o caso para a análise de um parapsicólogo. Aos que quiserem aprofundar o assunto, deixamos uma sugestão de leitura: As forças físicas da mente, de Oscar G.-Quevedo (Edições Loyola).
* TextoS elaborados pelo Diácono Eleandro Teles Formado em Filosofia (UCS) e Acadêmico de Teologia (PUCRS)
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